11 - Zurich, Bregenz

A cara e breve estadia no hotel Dormero foi decidida depois que a primeira escolha de acomodação em Zurich roeu a corda. Este pelo menos avisou em tempo de providenciar outra opção, mas o problema é que não existem lugares baratos na cidade, à exceção deste, que acabou dando pra trás. Até mesmo um hotel cápsula em que fiquei ano passado estava esquantejamente absurdo. A ideia era ficar na cidade para conseguir dar uma volta por ela mesmo tarde da noite, e mais um pouco pela manhã bem cedo. Na impossibilidade disto, acabamos ficando com este hotel perto do aeroporto, e nos propusemos a acordar cedão para tomar o trem até o centro de Zurich e dar aquele rasante, com mochilas no lombo e tudo.

Às 6 da manhã, ainda era noite. Idem às 6:30. Às 7:00, começava a amanhecer. Pensei que veríamos o nascer do sol passeando por Zurich, mas o dia estava nublado, então só o que aconteceu foi ir clareando gradualmente mesmo. Com uma hora e meia disponível antes da saída do ônibus, pouco deu pra fazer além de caminhar um pouco nas proximidades da estação rodoviária, fazer um xixi no matinho e acabar de comer os muffins embolsados na sala vip do aeroporto de Manchester sentados num banco de praça.

Estamos ficando especialistas em rapidinhas nesta viagem: Charleroi, a passadinha involuntária por Bruxelas, depois Leeds, agora Zurich. Em Madri o tempo foi um pouco mais generoso, e outras duas day trips ainda virão.

Ao chegar a Bregenz, a mesma coisa de sempre: a acomodação só ficava liberada às 3 da tarde, fomos pegar as coisas da corrida e depois flanar mais pela cidade, com mochilas nas costas, até conseguir entrar no quarto. Sempre naquela tensão de não receber instruções, não conseguir fazer o check-in. Numa viagem que passa por 15 cidades, são 15 cagaços consecutivos. Deste aqui, de fato, nada foi enviado. Encontramos a porta principal aberta, meu nome num quadro negro com o número do quarto, e a porta deste também aberta, com a chave no lado de dentro. Simples, eficaz, mas displicente, e uma jogo de adivinhação que poderia não ter sido decifrado.


No hall da exposição da corrida, a coisa estava bem pobre. Montes de coisas pra vender, mas de graça mesmo só conseguimos um meio copo de isotônico. Havia pasta party, mas não era de graça. Oito euros. Por um pratão de macarrão à bolonhesa honesto, que foi almoçado.

Deixadas as mochilas no quarto, podendo voltar agora ao centro da cidade para passear sem peso, fomos confrontados com a questão de o que jantar, e como fazer uma boquinha no final desta noite e da de amanhã. Todos os supermercados fechavam hoje, sábado, às 6 da tarde e absolutamente nada abre aos domingos. Então lá fomos nós comprar umas comidas enquanto dava, e mais uma vez andar pela cidade carregando peso.


O jantar, num restaurante simples, incluiu três modalidades de bureka morna padrão e um cheesecake de speculoos bem acima da mėdia. Mas custou 22 euros.





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